2006/01/31

A mim tudo me stressa!


"Sex before stressful events keeps you calm - but make sure it's penetrative sex - the magic vanishes if you pursue other forms of sexual gratification, new research reveals: the effects are not attributable simply to the short-term relief afforded by orgasm, but rather, endure for at least a week"
New Scientist

2006/01/27

SUPERFLY!


Vão se viciar em frases como:
"SO wasted!"
"Who's your daddy? I'm your daddy!
explorem o site vale a pena
http://joecartoon.atomfilms.com/pages/supaflya/

2006/01/23

O Poder libertador do palavrão

*O Poder libertador do palavrão*
«Já me estão a cansar... parem lá com a mania de que digo muitos palavrões,caralho!

Gosto de palavrões! Como gosto de palavras em geral. Acho-os indispensáveis a quem tenha necessidade de dialogar... mas dialogar com carácter! O que se não deve é aplicar um bom palavrão fora do contexto, quando bem aplicado é como uma narrativa aberta, eu pessoalmente encaro-os na perspectiva literária! Quando se usam palavrões sem ser com o sentido concreto que têm, é como se estivéssemos a desinfectá-los, a torná-los decentes, a recuperá-los para o convívio familiar.

Quando um palavrão é usado literalmente, é repugnante. Dizer "Tenho uma verruga no caralho" é inadmissível. No entanto, dizer que a nova decoração adoptada para a CBR 900' não lembra ao "caralho", não mete nojo a ninguém. Cada vez que um palavrão é utilizado fora do seu contexto concreto e significado, é como se fosse reabilitado. Dar nova vida aos palavrões, libertando-os dos constrangimentos estritamente sexuais ou orgânicos que os sufocam, é simplesmente um exercício de libertação. Quando uma esferográfica não escreve num exame de Estruturas "ah a grande puta... não escreve!", desagrava-se a mulher que se prostitui. Em Portugal é muito raro usarem-se os palavrões literalmente. É saudável. Entre amigos, a exortação "Não sejas conas", significa que o parceiro pode não jogar um caralho de GT2. Nada tem a ver com o calão utilizado para "vulva", palavra horrenda, que se evita a todo o custo nas conversas diárias.

Pessoalmente, gosto da expressão "É fodido..." dito com satisfação até parece que liberta a alma! Do mesmo modo, quando dizemos "Foda-se!", é raro que a entidade que nos provocou a imprecação seja passível de ser sexualmente assaltada. Por ex.: quando o Mário Transalpino "descia" os 8 andares para ir á garagem buscar a moto e verificava que se tinha esquecido de trazer as chaves... "Foda-se"!! não existe nada no vocabulário que dê tanta paz ao espirito como um tranquilo "Foda-se...!!". O léxico >>tem destas coisas, é erudito mas não liberta. Os palavrões supostamente menos pesados como "chiça" e "porra", escandalizam-me. São violentos. Enquanto um pai, ao não conseguir montar um avião da Lego para o filho, pode suspirar após três quartos de hora, "ai o caralho...", sem que daí venha grande mal à família, um chiça", sibilino e cheio, pode instalar o terror. Quando o mesmo pai, recém-chegado do Kit-Market ou do Aki, perde uma peça para a armação do estendal de roupa e se põe, de rabo para o ar, a perguntar "onde é que se meteu a puta da porca...?", está a dignificar tanto as putas como as porcas, como as que acumulam as duas qualidades.

Se há palavras realmente repugnantes, são as decentes como "vagina","prepúcio", "glande", "vulva" e "escroto". São palavrões precisamente porque são demasiadamente ínequívocos... para dizer que uma localidade fica fora de mão, não se pode dizer que "fica na vagina da mãe" ou "no ânus de Judas". Todas as palavras eruditas soam mais porcas que as populares e dão menos jeito! Quem é que se atreve a propor expressões latinas como "fellatio" e "cunnilingus"? Tira a vontade a qualquer um! Da mesma maneira, "masturbação" é pesado e maçudo, prestando-se pouco ao diálogo, enquanto o equivalente popular "esgalhar um pessegueiro", com a ressonância inocente que tem, de um treta que se faz com o punho, é agradavelmente infantil.

Os palavrões são palavras multifacetadas, muito mais prestáveis e jeitosas do que parecem. É preciso é imaginação na entoação que se lhes dá. Eu faço o que posso.»

Miguel Esteves Cardoso

2006/01/20

Casamento-The Twilight Zone



Qdo preparei o meu casamento descobri um mundo paralelo q não sonhava q existisse (tiririri THE TWILIGHT ZONE).

Existe uma mega sociedade com regras muito próprias q se aproveita da inocência dos noivos para lhes sugar todo o dinheiro q eles têm e faze-los gastar num dia o que andaram a juntar durante anos.

O seu lema é "É só uma vez na vida!!!". Esta frase é utilizada sempre que é necessário justificar uma extravagancia insignificante q vos vai custar 150 euros min., por ex. ter o vosso nome gravado no papel higienico( algo q só os convidados mto bebados vão reparar e esquecer na manhã seguinte).

Mais do que uma frase, serve de imposto. Qq coisa que custe 100 euros se é para o casamento passa a custar 500. Sempre tive vontade de lhes responder "Por acaso já é a 3ª vez e espero ter saúde para chegar à 8ª" ou mais cientificamente " sabe q estatisticamente é bem capaz de não ser." Mas como sociedade bem organizada eles estão preparados para tudo.

A estratégia passa por vos envergonhar fazendo-vos passar por forretas só porque não querem gastar 1500 euros para filmar a cerimonia de helicoptero ( "É só uma vez na vida!") ou então questionando o vosso amor sendo ele directamente porporcional ao q estão dispostos a gastar ("Ela merece..."). Para o efeito ser mais dramático depois de recusarem a proposta + cara (convites bordados a ouro a 20 euros por pessoa) a alternativa é o mais ridiculo possivel para não poderem aceitar sem que isso signifique o fim do próprio casamento.("Pode sempre escolher escrever o seu nome/telefone com uma Bic num guardanapo de café e fazer o mapinha à mão...se é isso que quer...") .

Para os vencer a estratégia é simples:

1-Tenham um orçamento

2-Estabeleçam as prioridades (para mim musica, comes e bebes)

3-Nunca digam q é para um casamento

4-Convidem os vossos amigos e familia (só pessoas q realmente interessam) e mais importante q tudo....

5-Escolham bem a noiva

Foi o q eu fiz e safei-me bem.

2006/01/13

Pi!

3.141592653589793238462643383279502884197169399375105820974944592

2006/01/07

Eu não disse?!?

Eu sou pelas três galinhas! meto a mão onde calha e sou socorrista. Enfim, sou o maior! :) obrigado pelo apoio ;)

Tenho de pôr no blog esta resposta!

é fenomenal!

"Coelho e porco são duas belas espécie que gosto de ver diversamente domesticadas na minha mesa.
Permita-me, Lowlander, esta heresia.
Que sensibilidades tem de inibir para apreciar sem reservas essas espécies quando despe o papel de veterinário, e veste o papel de comensal (ou, seja então a já um pouco longínqua sobrevivência)?
Ou sejá vegetariano?
Não interprete mal esta ousadia (adoro gatos, e amo cães grandes, certamente conhece o Mastim Napolitano!, rebolo com ele no chão quase todos os dias, enquanto a cegonha não trouxer crianças...), mas fico algo perturbado com a "ambivalência" ou, antes sem aspas e melhor, perfeita destrinça que alguém que zela pela saúde de animais de companhia e criação tem de ter quando se senta à mesa. Um belo e emocionado aplauso aos veterinários por serem cada vez mais necessários e contribuintes para o bem estar de seres em que projectamos o nosso afecto, e - sem pudores - para seres que nos servem de alimento e nos deliciam... somos uns seres (o vocábulo quase nos relega para o nosso vil papel de predadores...) devoradores de emoções, devoradores de afectos... já tivemos os nossos desvios canibalescos, mas agora estão algo ma"scarados, não desejamos a carne do ser humano nosso vizinho, mas desejamos ardentemente sorver-lhe as emoções, invejamos as alegrias, etc. e por aí em diante.
Destaque-se apenas o encómio aos veterinários, porque são gente boa. Mesmo que seja este um elogio que sustenta um egoísmo.
(Os animais são nossos amigos, quão mais egoísta poderia ser esta afirmação?! Alguma vez poderão "afirmar" os animais que somos amigos deles?; claro, se tivessem voz e discurso que percebêssemos, mas é indisfaçável benefício unilateral da relação que desenvolvemos com os animais domésticos.)"

Olé!

Entrada de rompante! eh leão!!!

2006/01/06

Apoiem o Ruben!


Tenho um novo heroi no desporto nacional: Ruben Faria ( piloto de todo o terreno que participa no Dakar).

O fascinio começou logo na 1ª etapa quando após um brilhante 2º lugar "se terá atrasado juntamente com a sua equipa devido a problemas de pagamento numa área de serviço (????)" fez o "motard" português descer bastantes lugares na classificação geral.

O ponto alto foi a 2ª etapa vitória brilhante!! Não foi obra do acaso "Fiquei sem pastilhas no travão traseiro, mas conheço bem o percurso, porque moro a 70 quilómetros daqui e senti o público a apoiar-me. Mas não conhecia o traçado(conhece o percurso mas não o traçado). Há seis meses que sei que vou ao Dakar e só fui quatro vezes à serra"
Mas humilde logo avisou:"Agora é uma nova história que começa com o deserto africano, que vou descobrir, e ainda não sei como funciona o GPS." (não vai à serra, GPS é para meninos, ele representa o desenrascanso nacional).
Em Marrocos teve de esperar por outro piloto para se perderem os dois e qdo arranjou novo guia este caiu derrubando Ruben na sua caminhada para a vitoria mais q certa.
Ontem já prometia melhoras com o GPS " de zero a cem estou no dez" (perfeitamente razoavel).

Já cá estamos


Na velha tradição Hugo Leal, de frente para a janela, horas a fio: aqui estamos, sentados em sofás anos sessenta, com o castelo à frente e com a lua por cima!